Em primeiro lugar, uma célula compatível (ou genérica) não provém do fabricante de origem. Para memória, uma célula de eletrólise é composta por 2 componentes: um elétrodo e um tubo plástico. Em determinados casos, estes dois elementos são dissociáveis, noutros casos não. Para ser totalmente compatível, uma célula deve satisfazer vários critérios:
- Compatibilidade física:deve ser instalada no lugar da célula de origem sem alterações à instalação hidráulica inicial.
- Compatibilidade em termos de produção de cloro: A célula compatível deve fornecer uma produção de cloro igual à da célula de origem. A produção de cloro é determinada pela qualidade de titânio, medido em graus, na superfície das placas (ou grelhas) e pela qualidade do revestimento (espessura e composição química).
- Compatibilidade em termos de duração dos componentes:a duração da célula compatível deve ser igual à de origem. A célula compatível não deve prejudicar a duração da caixa eletrónica. Não deve, por exemplo, necessitar de um ajuste da caixa eletrónica além dos limites do seu intervalo de funcionamento.
- Compatibilidade em termos de funcionalidades:se a célula de origem dispõe de autolimpeza ou se inclui um sensor, o mesmo deverá aplicar-se à célula compatível.
A célula de origem foi, frequentemente, concebida há vários anos e a célula compatível pode integrar algumas
melhorias:
- Substituição dos elétrodos em grelhas por elétrodos em placas,estando estas últimas mais adaptadas para os aparelhos com função de autolimpeza. Além disso, estas apresentam a vantagem de melhorar a vida útil da célula.
- Melhoria da ligação elétricada célula para facilitar a montagem e as manipulações posteriores.
- Conceção do tubo em plástico injetadoem vez de uma peça fabricada-colada.
Uma CÉLULA COMPATÍVEL é, portanto, uma alternativa à CÉLULA DE ORIGEM…
Uma célula compatível é, portanto, uma alternativa à célula de origem, continuando esta, apesar de tudo, a ser a referência para manter o eletrolisador em ótimas condições de utilização e sem riscos.